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Fonte: www.jhconsultoria.com.br |
domingo, 28 de março de 2010
Mandamentos do Judô
Golpes do Judô
sábado, 27 de março de 2010
Princípios Filosóficos do Judô
A aquisição das qualidades: condição física, espírito de luta e atitude moral autentica, tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro Kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jiu-jitsu : “o Judô pode ser resumido como a elevação de uma simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.
Os três princípios do judô são:
· JU = suavidade
· SEIRYOKU – ZEN - YO = máxima eficiência com mínimo esforço
· JITA - KYOEA = bem estar e benefícios mútuos
O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque o da defesa, exige primeiramente ordem à harmonia de todos os membros de urna coletividade e isto pode ser atingido com o auxilio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.
O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente a coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.
O professor Kano afirma o seguinte:
“Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade os benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano”.
Fonte: www.jhconsultoria.com.br
Graduações
Faixa | Requisitos | |
| Mkyu | --- |
| Sichi-Kyu | 3 meses na faixa branca |
| Ro-Kyu | 3 meses na faixa Cinza |
| Go-Kyu | 6 meses na faixa Azul |
| Yon-Kyu | 6 meses na faixa Amarela |
| San-Kyu | 1 ano na faixa laranja |
| Ni-Kyu | 1 ano na faixa verde |
| Ikky | 1 ano na faixa Roxa |
Faixa Preta | Requisitos | |
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1o Grau | Shodan | 1 ano na faixa Marrom |
2o Grau | Nidan | 2 anos como Shodan |
3o Grau | San-Dan | 4 anos como Nidan |
4o Grau | Yon-Dan | 5 anos como San-Dan |
5o Grau | Go-Dan | 5 anos como Yon-Dan |
Elementos básicos do Judô
Fundamentos são todos elementos indispensáveis a formação do judoca relativamente à ética do Judô, à disciplina a ser mantida no DOJÔ e fora dele a moral.
PARA PRATICAR O JUDÔ DEVEMOS OBEDECER AS SEGUINTES REGRAS
O dojô é um local onde purificamos e enriquecemos a mente e o espírito. Portanto, tal local deve ser preenchido com atitudes de respeito, gratidão, e ajuda mútua. Ao entrar no dojô você percebe que todas as pessoas esforçam-se para manter essas atitudes, logo estas devem ser praticadas com sinceridade.
O ato de inclinar-se é uma forma apropriada de demonstrar gratidão e humildade necessárias ao bom andamento do treino
Quando inclinar-se:
Ao entrar e sair do dojô;
Antes do treino, incline-se ao shomen e depois ao instrutor.
Após o treino, incline-se ao sensei depois ao shomem.
Incline-se sempre que for pedir auxílio a alguém.
Guia geral de etiqueta
O instrutor deve ser sempre tratado com respeito;
O instrutor deve ser sempre referido por “Sensei”;
Procure não interromper o treino por razões desnecessárias. Se precisar perguntar algo, aguarde um momento adequado;
Não chame ou interrompa o Sensei enquanto ele estiver ensinando;
Não abandone o tatame durante o treino sem antes pedir autorização ao Sensei;
Não se deve conversar enquanto o Sensei demonstra alguma técnica. Ao treinar com seu parceiro, procure conversar apenas o necessário;
Se você estiver na academia, mas não no tatame, respeite o treino dos demais e fique em silêncio. Convidados devem ser informados destas atitudes;
Ao receber instruções pessoalmente, permaneça quieto até que o Sensei complete sua explicação. Depois incline-se e agradeça;
É inapropriado para um aluno (incluindo faixas pretas) oferecer instrução aos demais a não ser que ele seja autorizado a auxiliar o Sensei. Este é um ponto essencial para o seu desenvolvimento pessoal e deve ser seguido cuidadosamente;
Quando o instrutor estiver ensinando um ponto, não procure ir além, a não ser que você seja autorizado a fazê-lo;
Não fique fazendo comparações entre seu Sensei com outros. Cada instrutor tem características únicas a serem compartilhadas;
Procure chegar sempre mais cedo para o treino;
Se você chegar atrasado para o treino, aguarde do lado de fora do tatame até que o instrutor autorize-o a entrar;
Todos os alunos devem já estar alinhados em posição antes do Sensei adentrar o tatame;
A posição formal de sentar-se no tatame é seiza. Se você tem algum ferimento ou por alguma outra razão não pode sentar-se assim, explique ao Sensei e ele o autorizará a sentar-se com as pernas cruzadas. Nunca sente-se com as pernas esticadas, deite ou descanse em outra posição dentro do tatame;
Procure não ficar ocioso durante o treino. se não estiver treinando, sente-se formalmente e aguarde sua vez;
O local de treino de artes marciais deve permanecer limpo. Se você vir algum resquício de sujeira ou coisa parecida, não espere alguém limpar, limpe você mesmo. Isso faz parte de seu treinamento;
Trate suas ‘ferramentas de treino’ com cuidado. Seu kimono deve estar sempre limpo e costurado.
Um par de calçados é parte de seu uniforme. Use de preferência chinelos ou sandálias e, ao entrar no tatame, deixe-os do lado de fora voltados para o lado contrário do tatame;
Seu corpo, principalmente seus pés, devem estar limpos antes de entrar no tatame;
Não treine se você tiver ingerido algum tipo de bebida alcóolica ou drogas, a não ser que sejam medicamentos prescritos por um médico;
Entre no dojo com pensamento positivo. Não existe local para pessimismo no dojo;
Anéis, relógios ou outros acessórios não devem ser usados durante o treino pois podem machucar você ou seu companheiro;
Mascar chiclete ou comer dentro do tatame não é permitido;
Se estiver doente ou exausto, procure repousar ao invés de treinar, pois você pode piorar seu estado;
Não é permitido fumar no dojo;
Não critique ninguém ou outra arte marcial;
Extraido do site: www.portaldojudo.com
Sobre o Judô nas escolas
Nossa sociedade nunca esteve tão fragilizada como está atualmente, pois devido a proliferação do tráfico de drogas em nosso país a cada dia perdemos milhares de jovens em decorrência deste mal. Infelizmente uma das causas desta realidade é a falta de investimentos em lazer e esportes. Segundo estudos da pedagoga americana Ruth Richt, a criança ao longo de sua vida possui influências marcantes em cada fase de sua infância: a primeira influência é a dos pais, em seguida a segunda é a dos professores e a terceira é a dos colegas. Se a criança tem seu carater moldado por bons exemplos das duas primeiras dificilmente sucumbirá à má influência causada por colegas durante a pré adolescência.
Baseado nestes estudos o Projeto Judo nas Escolas tem como objetivo principal trabalhar características próprias do Judô que são a Disciplina, o Respeito, a atenção e proporcionar aos seus praticantes uma vida saudável, pois através destes pilares daremos o primeiro passo para ter uma juventude saudável e longe de más influências além de formar novos atletas e competidores deste glorioso esporte. Atualmente o projeto é desenvolvido uma vez por semana e conta com aproximadamente 60 alunos do ensino fundamental.
História do Judô
As lutas marciais fazem parte da cultura do Japão. Desde o século 14 com as mãos livres ou armas brancas eram importante recurso militar. O jiu-jitsu, surgido na China no século 3º a.C., é praticado lá desde 1650. Mas, em 1865, começa na Terra do Sol Nascente a chamada era Meiji, quando foi abolido o sistema feudal e os valores ocidentais começaram a influenciar os costumes nacionais. Nessa onda, o professor de educação física Jigoro Kano, 22 anos, adapta o jiu-jitsu para ser usado como modalidade de competição na educação de jovens.
Era 1882. Nascia o judô, assentado nos conceitos Zen de serenidade, simplicidade e fortalecimento do caráter. É considerado o jogo da cordialidade das lutas marciais. O pequeno Kano que começara no esporte quatro anos antes para superar a fragilidade física, funda o Instituto Kodokan, com nove alunos e 12 tatames para ensinar sua criação.
Em 1887 o judô já havia conquistado espaço bastante para quase tirar o jiu-jitsu de combate. A entrada de Kano no COI, em 1909, foi o empurrão que faltava para o judô já usado em treinamento de policiais franceses disseminar-se mundo afora. Em 1952 é fundada a confederação internacional. Quatro anos depois se realiza o primeiro campeonato mundial e, enfim, o esporte torna-se olímpico em Tóquio-64, para homens, e em Barcelona-92, para mulheres. Hoje é praticado por pelo menos 180 nações.
No Brasil, foi apresentado em 1915 pelo imigrante japonês Mitsuyo Maeda, apelidado Conde Koma, e os adeptos que reunira em suas excursões pela América do Sul. Koma e sua equipe ficaram conhecidos e passaram a promover apresentações, nas quais aceitavam desafios de qualquer pessoa. Esses eventos, especialmente em Manaus e Belém, foram a melhor difusão do esporte no país. São Paulo, sede da maior colônia japonesa no Brasil, deu-lhe a melhor acolhida e, por isso, é ainda hoje o melhor celeiro de judocas nacionais.
A rápida aceitação mundial exigiu ao longo dos anos mudanças de regras e de princípios. O equilíbrio físico e emocional continuou, porém, a ser o principal golpe, que se acreditava dar ao lutador a chance de vencer apenas com a força do adversário, ainda que ele fosse maior, mais alto e mais forte. A crença caiu por terra no campeonato mundial de 1961, no Japão, diante da descomunal força do holandês Antonius Geensik, de 115kg, que derrotou, sem contestação, três japoneses favoritos para ser campeão. O judô rende-se e adota categorias de peso. Hoje sete delas são disputadas nas Olimpíadas.
Muitas outras alterações já tinham ocorrido, como a dos quimonos, que evoluíram para o desenho atual entre 1905 e 1908. Antes, eles tinham mangas e calças curtas. Pela origem arraigada na tradição, qualquer novidade, por mais insignificante que se julgue, gera polêmica. Como a que o esporte enfrenta neste momento pela recente adoção do uniforme azul para um dos contendores. Antes ambos os lutadores usavam somente brancos.
Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS